O pedido de licença-prêmio feito por três CCs (cargos em comissão) que compunham, até dezembro de 2013, a Mesa Diretora não deve ser pago. Os CCs Celso Munhoz (chefe de Divisão do Patrimônio), salário de R$ 1.693,28, Marcelo Dalla Corte (secretário-geral), salário de R$ 8.180,66, e Rosângela Maria Pascotini (assessora superior da Secretaria Geral), salário de R$ 2.328,26, pediram, em 30 de dezembro, o benefício por 90 dias.
Porém, ainda na segunda-feira a vereadora Deili Granvile (PTB) esteve reunida com o presidente da Câmara, Werner Rempel (PPL). Do encontro, a petebista decidiu em não assinar o pedido feito pelo trio. A decisão recaiu sobre Deili porque, até o ano passado, ela era secretária da Mesa Diretora. O documento, tinha a assinatura e o aval do ex-presidente da Casa, Marcelo Bisogno (PDT). Contudo, para que o benefício fosse pago era necessária a assinatura de Deili.
_ Embora houvesse uma previsão legal para o benefício, eles (ex-CCs) não tinham cinco anos ininterruptos de Casa (já que a licença-prêmio é concedida por assiduidade). E isso ficou comprovado com as datas de admissão deles, que não somavam o tempo necessário _ diz o presidente do Legislativo, Werner Rempel (PPL).
Ex-secretário-geral afirma não entender veto dado ao pedido
O ex-secretário-geral do Legislativo, Marcelo Dalla Corte, que esteve à frente do cargo de 2009 a 2013 disse ao Diário, na tarde dessa terça-feira, estar surpreso com o veto do pedido do benefício. Para ele, o benefício seria um direito dele e dos ex-colegas de Legislativo.
_ Não tenho conhecimento do veto ao nosso pedido, mas nos causa estranheza. Até porque tínhamos um parecer da Procuradoria Jurídica, um do Igam (Instituto Gamma, da Capital, que presta assessoria a órgãos públicos) que assegurava a legalidade e a viabilidade de nosso pedido. Agora, vou querer saber as motivações desse 'não'.
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